Foi em meados da década de 1930 que o caminho do projetista Ferdinand Porshe cruzou com o do ditador para, juntos, conceberem o carro mais popular do mundo.
Em 1934, quando Adolf Hitler tomou o poder na Alemanha, ele imaginou um "Volkswagen", que em alemão significa "do povo".
Durante seu discurso de abertura do Salão do Aumtomóvel de Berlim, o ditador declarou que considerava o desenho e a construção do carro do povo uma medida prioritária para a indústria automobilística alemã.
Mais tarde ele acrescentou que esse veículo deveria ter velocidade máxima de 100 km/h; ser capaz de enfrentar subidas de até 30%; consumir no máximo 7 litros a cada 100 km, uma vez que o cumbustível era caro (o povo não poderia gastar mais nde 3 marcos a cada 100 km); ter espaço para no mínimo quatro pessoas; custar no máximo 1000 marcos imperiais e, principalmente, ser refrigerado a ar, porque nem todas as casas alemães possuíam garagem, e, no inverno, a água congelaria no radiador.
Ao ver o protótipo, em miniatura, do fusca, fato que provoca um raro sorriso no líder nazista, os fotógrafos fazem um registro pouco comum: um Hitler descontraído.
Do almanaque do Fusca, de Fábio Kataoka e Portuga Tavares
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